sexta-feira, 22 de abril de 2011

COMEMORE O DIA DA TERRA...Nós somos parte da terra...

Envolverde

Por Vilmar Berna*, Envolverde, Atualizado: 19/4/2011 15:56

Nós e o Planeta Terra



Imagem Ilustrativa


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O que nos diferencia dos outros seres da natureza não é a inteligência ou a capacidade de ter emoções, de sentir prazer, dor, medo, de nos comunicar ou criar ferramentas, pois isso várias espécies também fazem em diferentes graus de eficiência. O que nos torna únicos é a consciência de nossa individualidade e, entre as conseqüências disso, está o sentimento de separação do mundo, dos outros, da natureza, pois se somos nós não podemos ser o outro.

Ter consciência nos fez também ter subjetividade, um mundo interior, onde construímos e reconstruímos nossa visão de mundo, do outro, de nós próprios. Assim, embora a realidade seja igual para todos, a maneira de perceber, de encarar e interpretar a realidade muda de pessoa para pessoa.

Isso nos obrigou a estabelecer parâmetros do que é aceitável ou não pela sociedade, pois apesar de separados dos outros e das coisas, enquanto seres sociais estamos ligados uns aos outros e tão dependentes quanto todos da natureza. E natureza, aqui, não significa uma visão idealizada de um ser com propósito e intencionalidade, mas o resultado de milhares de anos de evolução sob determinadas condições de clima e calor, distanciamento do sol, inclinação do eixo da Terra, etc. Revela-se então uma outra característica humana que é a tendência de encontrar significado para as questões que não consegue compreender, como se fôssemos incapazes de viver num mundo que não faca sentido. Os gregos antigos, por exemplo, deram à natureza o status de deusa, à qual atribuíram o nome Gaia.

A consciência também nos tornou livres para escolher o que achamos ser melhor para nós, para o mundo, e o livre arbítrio trouxe consigo culpas e responsabilidades, angústias existenciais sobre qual o melhor caminho a tomar. Ao nos vermos livres da natureza, não mais tendo de obedecer aos instintos e compreendendo cientificamente os seus fenômenos, criamos a ilusão de sermos superiores às demais espécies e à própria natureza. Na tarefa de nos tornar humanos, tivemos e ainda temos de enfrentar a natureza, que age e influencia em nossas escolhas através dos instintos - tão ativos em nós quanto em todas as demais espécies, determinando quando temos de lutar ou fugir, comer e parar de comer, por exemplo, e ainda assim, podemos escolher nos manter em situação de estresse sem tentar fugir e comer sem fome. Este enfrentamento resultou no afastamento maior ainda da natureza. Seguir aos instintos passou a ser um atributo dos animais, algo pouco refinado, embrutecido, motivo de vergonha para os humanos.

Criamos a ilusão de sermos os donos da natureza e dividimos o planeta em territórios, e loteamos cada espaço útil, explorando sem culpas, a ponto de já termos passado do ponto de regeneração natural de diversos ecossistemas. As demais espécies foram destituídas de seus direitos, condicionadas à sua utilidade para nós. Se não for útil, então não tem razão de existir.

Em nossa idealização do mundo, nos demos o papel transcendental atribuído aos deuses, pois se somos superiores à natureza, tínhamos de encontrar um significado para nós fora da natureza.

Quando confrontados com as evidências de nossos atos, alguns de nós preferem buscar desculpas para continuar agindo da mesma forma. Para alguns, a idéia de que a natureza possa sofrer um colapso parece um exagero, pois nada do que façamos irá destruir a natureza, embora possamos nos destruir facilmente. Para outros, a Ciência irá nos salvar descobrindo coisas, inventando novas tecnologias que serão capazes de reciclar nossos restos e descobrir novas fontes de recursos. Outros acham inútil lutar, pois o fim está próximo, conforme revelado em algum texto sagrado e, naturalmente, apenas os que acreditarem nisso serão salvos.

Nossa separação da natureza não aconteceu apenas do ponto de vista psicológico, ético, moral ou espiritual, mas também do ponto de vista físico. Reconstruímos o meio ambiente para adaptá-lo às nossas necessidades onde antes existiam ecossistemas. Construímos cidades às vezes confortáveis, bonitas, às vezes não, de concreto, aço e asfalto e com muita rapidez esquecemos que apesar de muito importantes não são as cidades que produzem a água, o oxigênio, a biodiversidade da qual dependemos para produzir alimentos, medicamentos e obter recursos.

O meio ambiente deixou de ser tudo o que existe, para ser o que existe em torno de nos, como se fosse uma espécie de armazém de recursos inesgotáveis para atender às nossas necessidades. Necessidades que deixaram de ser apenas físicas, como comer, morar, vestir, mas também espirituais, como a de demonstrar afeto através da troca de presentes materiais, de obter reconhecimento social e se sentir pertencendo a uma sociedade através da exibição de objetos de consumo. O resultado foi uma sociedade que não só superexplora a natureza, mas que também superexplora seus próprios semelhantes, pois para que uns possam acumular demais outros precisam acumular de menos.

E por que tudo isso? Enquanto as demais espécies submetem-se aos seus destinos, nos angustiamos na busca de respostas, e quando estas não existem, criamos nós próprios utopias e visões de mundo que dê sentido a este mundo reinventado. Qual é o propósito de nossa espécie? Para que estamos aqui? De onde viemos? Para onde vamos? Por que sofremos com terremotos, vulcões, tsunamis, secas, enchentes, furacões, fome, AIDS, epidemias, etc.? Cometemos algum pecado pelo qual estamos sendo punidos agora? Teremos tempo de evitar um colapso ambiental global? Continuaremos existindo enquanto espécie ou já estamos em declínio rumo à extinção? Alguns se satisfazem com a idéia de deuses e diabos voluntariosos nos manipulando, outros se amparam na idéia de que somos filhos e filhas de seres de outros planetas que nos visitaram no passado e que alguns acreditam que ainda estão entre nós. Outros acreditam que surgimos do caos e do acaso, não importa, ninguém saberá a verdade final mesmo e, neste particular, qualquer idéia serve, desde que tenha significado e nos permita viver em paz conosco mesmo e com os outros, que nos anime a querer serem pessoas melhores e lutar para termos um mundo melhor.

O fato concreto é que nenhum de nós escapará vivo do Planeta que, ao contrário de nos pertencer, nós é que pertencemos a ele e o compartilhamos com todas as outras espécies. Ou nos reinventamos, imaginando outro jeito de estar no Planeta, ou corremos risco de desaparecer antes do tempo. Uma coisa é certa, o Planeta começou sem nós, e acabará sem nós. A questão que importa não é quando acontecerá o fim, mas o que posso fazer, aqui e agora, enquanto tenho vida e saúde para abreviar este fim e aproveitar este presente que todos os dias o Planeta nos proporciona, o de viver. E a vida é bem curta.

* Vilmar Sidnei Demamam Berna é escritor e jornalista, fundou a Rebia – Rede Brasileira de Informação Ambiental (http://www.portaldomeioambiente.org.br/) e edita, deste janeiro de 1996, a Revista do Meio Ambiente (que substituiu o Jornal do Meio Ambiente) e o Portal do Meio Ambiente (http://www.portaldomeioambiente.org.br/). Em 1999, recebeu no Japão o Prêmio Global 500 da ONU para o Meio Ambiente e, em 2003, o Prêmio Verde das Américas.

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"A questão que importa não é quando acontecerá o fim, mas o que posso fazer, aqui e agora, enquanto tenho vida e saúde para abreviar este fim e aproveitar este presente que todos os dias o Planeta nos proporciona, o de viver. E a vida é bem curta."

terça-feira, 19 de abril de 2011

Brincar de índio...

Vamos brincar de índio?

Criança é criança em toda parte do mundo. E o que elas mais gostam é de brincar. Claro que cada uma tem as suas tradições. E com os indiozinhos não é diferente. Eles possuem muitos jogos e brincadeiras. Alguns são bastante conhecidos por vários povos indígenas e outros também são comuns entre os não-índios, como a peteca e a perna de pau. Já outros são curiosos e originais. Existem brincadeiras que só as crianças jogam, outras que os adultos jogam junto e assim ensinam as melhores técnicas para quem quiser virar um craque!

Têm brincadeiras só de menino, outras só de menina. Tem brincadeira que mais parece luta! E existem algumas que, antes do jogo começar, é preciso construir o brinquedo! Bom, nesse caso, é necessário ir até a mata, achar o material certo, aprender a fazer o brinquedo e, só então, começar a brincar. Mas isso não é um problema, pois construir o brinquedo também faz parte da brincadeira!

No site Povos Indígenas do Brasil Mirim você conhece inúmeras brincadeiras. Além de conhecer os hábitos deles através dos textos, é possível ver vídeos deles jogando. Você vai notar que os adultos também entram na brincadeira e tudo se torna uma grande diversão.

Dica de Livro: História de Índio

O livro História de Índio (Cia das Letrinhas), de Daniel Munduruku, conta a história de Kaxi, um garoto munduruku que tem infância feliz – brinca, nada, pesca, faz artesanato e ouve histórias. Mas Kaxi é especial, pois o pajé o escolheu para ser seu sucessor. ‘O menino que não sabia sonhar’ é um conto emocionante sobre a iniciação à vida adulta, apresentando a cultura indígena a partir do ponto de vista de um narrador pertencente a ela. Na segunda parte do livro, o autor relata com bom humor suas experiências no mundo dos brancos. A atual situação dos povos indígenas no Brasil é descrita na última parte, assim como os hábitos, ritos, música, lendas e a diversidade cultural e linguística desses povos. As ilustrações enriquecem esta edição, que também inclui desenhos de crianças indígenas e fotos de aldeias mundurukus.

Com informações e imagens do site Povos Indígenas do Brasil Mirim. Foto: Vicent Carelli

Têm brincadeiras só de menino, outras só de menina??



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ESCOLA INTEGRAL...

ENSINO FUNDAMENTAL

5 vantagens da escola com atividades no contraturno

Por que contar com um programa de esportes e cultura dentro do colégio do seu filho é positivo

Foto: Dreamstime
Foto: Esportes, lazer e cultura ocupam o tempo ocioso e desenvolvem habilidades importantes

Esportes, lazer e cultura ocupam o tempo ocioso e desenvolvem habilidades importantes

O que fazer com as crianças e os jovens depois - ou antes - da escola? Essa é uma dúvida que atinge muitos pais. Principalmente os que trabalham fora e não têm tempo para pajear os filhos no chamado contraturno, o período oposto ao da escola. Divididos entre as obrigações da vida e as obrigações de pais e de mães, eles têm de se virar nos 30 para conseguirem proporcionar lazer e cultura aos filhos. O resultado? Nem sempre as crianças têm oportunidade de fazer os cursos extracurriculares como balé, natação, música, xadrez, futebol, vôlei, etc, etc...

Na rede pública, os CEUs, em São Paulo, cumprem este papel, oferecendo atividades esportivas e culturais gratuitas no contraturno, não apenas para seus alunos, mas também para os estudantes da rede municipal e estadual de ensino e a comunidade de forma geral. "Tem também atividades de lazer, das quais eles podem participar sem inscrição, como pingue-pongue, xadrez, exposições de pintura e uso livre de algumas quadras também", conta Jamir Cândido Nogueira, gestor do CEU Jaçanã, supervisor escolar efetivo da Rede Municipal de Educação e mestre em educação pela FEUSP. "Os alunos podem passar a tarde toda na escola se quiserem, sempre contando com orientação de profissionais especializados."

Também pensando em suprir esta necessidade, o colégio Albert Sabin criou o Programa Sabin+Esporte&Cultura, um pacote de atividades oferecidas pela escola - e sem custo adicional - agrupadas em horários fixos, sempre após o período regular. "O tempo das atividades pode variar de 45 minutos a 1h30 minutos, duas a três vezes por semana, dependendo da grade escolhida por pais e alunos", explica José Roberto Ramalho Pinto, coordenador pedagógico do Programa Sabin+Esporte&Cultura.

Conheça a seguir as vantagens das escolas que oferecem atividades no contraturno.

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O que é educação integral?

10 vantagens do período integral



Ensino Integral - Educar para Crescer

Ensino Integral - Educar para Crescer


ENSINO INTEGRAL

10 vantagens do período integral

O que você e sua família têm a ganhar ao escolher uma escola com atividades em tempo integral


Educar

04/04/2011 15:15

Texto
Daniele Zebini

Foto:

No Colégio Magno/Mágico de Oz, em São Paulo, alunos aprendem a tocar guitarra nas atividades extra-aula

O Brasil tem muito a aprender com os países que hoje são modelo em educação. Na Finlândia, Coreia do Sul, Irlanda e Chile, os estudantes passam o dia todo na escola - em média, nove horas - enquanto por aqui, a maioria dos alunos não fica mais de cinco horas por dia em aula. E isso, claro, interfere não só na qualidade da educação como também no desenvolvimento do país.

Aos poucos, no entanto, esta realidade começa a mudar. Muitas escolas brasileiras já oferecem a opção do período integral, um alívio para os pais, que cada vez mais precisam trabalhar o dia todo e não conseguem dar o suporte que os filhos precisam para serem bem sucedidos nos estudos. "Contamos com apoio pedagógico, orientação educacional, toda a estrutura da escola. Uma criança que fica em casa não tem isso", explica Karin D. Flores, coordenadora do turno integral do colégio La Salle Dores, de Porto Alegre.

Além da estrutura física, como quadras, piscinas, salas de música e teatro, as escolas que trabalham em período integral oferecem também orientação em tempo integral. E os resultados aparecem. "Os alunos do integral são privilegiados. Ninguém faz lição para eles, mas há uma orientação para as tarefas e estudos. E o rendimento melhora", afirma Myriam Tricate, diretora-geral do colégio Magno/Mágico de Oz, de São Paulo.

Segundo a coordenadora do período integral do colégio Marista Santa Maria, de Curitiba, Josiane Conke, mais do que uma melhora no rendimento escolar, pais e filhos ganham muito em qualidade de vida ao optar pelo período integral. "Nós não podemos mais fechar os olhos para as famílias em que pai e mãe trabalham o dia todo. Para eles, existe uma melhora na convivência familiar."

Confira, a seguir, por que escolher uma escola com período integral e o que estudar o dia todo pode trazer de bom para seu filho e sua família.

Leia também:

O que é educação integral?

5 vantagens da escola com atividades no contraturno

Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Melhora o rendimento do aluno
2. Libera os pais para o trabalho
3. Supre a necessidade de praticar esportes
4. Proporciona melhor aproveitamento do tempo ocioso
5. Afasta o risco social
"É muito mais difícil uma criança que estuda em período integral se envolver com drogas ou ter problemas sociais", afirma Myriam Tricate, diretora-geral do colégio Magno/Mágico de Oz, de São Paulo. "As crianças não ficam com tempo ocioso, não dá tempo de pensar em aprontar", acrescenta.
6. Possibilita a orientação dos estudos e das tarefas
7. Oferece orientação nutricional
8. Melhora a convivência em família
9. Supre carências de lazer, cultura e acesso à tecnologia
10. Desenvolve hábitos de higiene


FAZENDO COM AMOR!!!!!!

FAZENDO COM AMOR!!!!!!

EDUCAR E BRINCAR...

PROJETO RESGATE DA PSICOMOTRICIDADE ATRAVÉS DOS RECURSOS NATURAIS.

TRAILERS - SLIDES - •Documentários, Entrevistas

EDUCAÇÃO - AMBIENTE - DESENVOLVIMENTO - POLÍTICA - ATITUDE - CULTURA 

NOSSOS MESTRES NA LITERATURA INFANTOJUVENIL

A voz do autor no rádio...

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Conversando com autores...

Tatiana Belinky, a escritora que queria ser Emília...

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PAI DA TURMA DA MÔNICA...

Uma contadora especial...

Histórias para ouvir e contar... O clássico mundial A Árvore Generosa.

A ARTE DE CONTAR HITÓRIAS...

A História Mais Longa do Mundo (adaptação)

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Divirtam-se... CRIANÇAS.

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CAMINHO JOVEM... ESPERANÇA!!!!

Música com o corpo "Barbatuques"

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Educação Ecológica... Entevista com Capra.

Humberto Maturana e Ximena - Encontro... Reflexão... 1 de 8 vídeos

REPORTAGEM: Brincadeiras

Professora Vania Cavalari Psicomotricidade. ...

entre no site e assista a entrevista http://www.sabertv.net/portal/mediacenter/view/276/psicomotricidade/

POESIA DE AMOR...

texto "O direito de ser criança" de Ruth Rocha e som "Dias Melhores" de Jota Quest.

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