quarta-feira, 7 de julho de 2010

MUITO ALÉM DAS PALAVRAS...



FOTOS:Lima/ Guajiru-Trairi-Ceará

Muito além das palavras, seria bom aprender que podemos nos restaurar, quando em meio ao stress de nossas atividades diárias... buscamos fazer exercícios na própria alma... encontrar prazer em pequenas coisas, aliviar e acalmar pensamentos que consomem a energia vital.
Eu em particular adoro o mar, andar nas areias, fazer trilhas ecológicas... conversar com a natureza acompanhado de amigos, amores...


mulher no campo

Muito além das palavrasPráticas que investem no mergulho silencioso e interior podem ser tão produtivas e curativas quanto a relação entre terapeuta e paciente..Texto • Vivian Goldmann
Fotos • Marcos Lima
Reportagem fotográfica • Henrique Morais
Seja no divã, numa confortável poltrona ou mesmo num grupo, muitas pessoas assoberbadas pelas dores da existência ou simplesmente em busca do autoconhecimento apostam na força do verbo para investigar camadas profundas de seu ser, trazendo para a consciência informações preciosas sobre si mesmas e sua relação com os outros. Porém, tem gente que não tem paciência, aptidão ou mesmo vontade de entrar nesse tipo de viagem, que pressupõe horas e horas de muita conversa. “Acredito muito no poder de cura de práticas criativas”, afirma Selma Ciornai, doutora em psicologia clínica e professora do departamento de Arteterapia do Instituto Sedes Sapientiae e do Instituto Gestalt de São Paulo. “Também é possível entrar em conexão com o nosso mundo interior a partir de atividades como a escrita, a pintura e a dança. O importante é a pessoa fazer algo que lhe dê prazer.”

Nessa altura, você deve estar se perguntando como ações tão simples, quase singelas, e distantes do pensamento racional podem trazer resultados que conseguem ir muito além do bem-estar. Primeiro, são elas que oferecem “repouso” necessário para a mente acelerada e espaço para que possamos pensar com mais serenidade no que nos aflige. E não é só. No livro A Imaginação na Cura (Summus Editorial), a autora Jeanne Achterberg aborda pesquisas do campo da neurociência que comparam a frequência e o tipo de ondas cerebrais emitidas durante estados meditativos ou quando a pessoa está absorta em processos criativos que propiciam autorregeneração e cura.

Embaladas por essa energia, as quatro histórias a seguir demonstram que o caminho interior pode estar presente em toda e qualquer atividade consciente e prazerosa, desde que simbolize uma aliança consigo mesma.
• Zen Mores, paixão pela música• Sandro Bosco, o corpo como forma de expressão• Roberto Martin, observador dos ciclos da natureza• Olga Reis, a vida tecida em fios


Muito além das palavrasPráticas que investem no mergulho silencioso e interior podem ser tão produtivas e curativas quanto a relação entre terapeuta e paciente..Texto • Vivian Goldmann
Fotos • Marcos Lima
Reportagem fotográfica • Henrique Morais

Roberto Martin, observador dos ciclos da natureza

Roberto Martin
O agrônomo Roberto Martin, 61, trabalha na escola de jardinagem da Uma Paz, em São Paulo. Nunca fez terapia, no entanto, extrai de sua atividade um importante substrato: a possibilidade de estar próximo da natureza e consigo mesmo. “Quando revolvo a terra, sinto um prazer enorme, que me enche de tranquilidade”, conta. “A cada dia, colho importantes frutos emocionais.” Tamanha satisfação vem da observação atenta das sementes que se desenvolvem e se transformam em árvores, das folhas que caem nas estações mais frias e das flores que explodem em cores na primavera. “Nós também temos ciclos que devem ser percebidos e que ditam nossa vida”, afirma. “São eles que nos restauram e fazem com que nos tornemos pessoas cada vez melhores.”


Fonte:

http://bonsfluidos.abril.com.br/livre/edicoes/0132/01/muito-alem-das-palavras-01.shtml

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ATITUDE!!!!!!

Quem de nós não ousaria ir nesta grande aventura... ESCOLA FRATERNIDADE.
Uma lição para a vida toda e quem embarcar nesta, nunca mais será o mesmo...
BOA VIAGEM!!!!!!

ATITUDE
Nilton Souza

MARINHEIROS DE PRIMEIRA VIAGEM

“Veleiro Escola Fraternidade” leva jovens para alto-mar

Depois de conseguir dar três voltas ao redor do mundo a bordo de um veleiro, o baiano Aleixo Belov lança o projeto “Veleiro Escola Fraternidade”, que recruta jovens de todo o Brasil interessados em realizar uma jornada pelos mares do planeta ao lado do especialista

Aos 22 anos, o ucraniano-baiano Aleixo Belov passou 16 dias a bordo de uma canoa no litoral da Bahia. Ficou tão apaixonado pelo mar que decidiu dar a volta ao mundo em um veleiro. Sua determinação e sua dedicação como engenheiro fi zeram com que juntasse recursos para, entre 1981 e 2002, completar três voltas ao mundo a bordo do Três Marias. Visitou lugares tão exóticos e distintos como Galápagos, Madagascar e o Sri Lanka. Sempre sozinho. Mas hoje, aos 67, Belov está de novo em alto-mar para completar sua quarta jornada pelos mares do planeta – dessa vez, porém, acompanhado de 11 alunos tripulantes que fazem parte de seu novo projeto, o Veleiro Escola Fraternidade.

Em 16 de janeiro, o grupo zarpou de Salvador, reunindo jovens recrutados em todo o Brasil. Engenheiros, oceanógrafos, cineastas e mergulhadores, entre outros, darão lugar a novos tripulantes a cada seis meses para que mais gente viva a bordo. “As principais vivências são o conhecimento e aproximação do mar, que, além de lindo e apaixonante, é uma eterna caixa de surpresas, o reino das incertezas”, diz Belov por e-mail enviado via satélite do meio do Pacífico.

Oito vezes maior que o Três Marias, o Fraternidade levou mais de cinco anos para ficar pronto. Segundo Belov, todo seu aprendizado está materializado no novo veleiro. Sua missão, agora, é acompanhar os navegantes de primeira viagem (pelo menos quando se trata de uma ao redor do mundo) e orientá-los a dialogar com os oceanos e seus mistérios.

*Colaboraram: Débora Didonê, Leandro Sarmatz, Marcia Bindo, Mariana Del Grande, Marina Borges, Rafael Tonon e Thiago Bennichio

Link da matéria: Aleixo Belov

Você também pode conhecer toda a história do projeto através do próprio site e ainda saber das notícias em tempo real... Vídeos e muitas curiosidades... Eu adorei a idéia... Lição de vida... Agradecer... Lei... Dever cumprido...

PARABÉNS!!!

Aleixo Belov lança o projeto “Veleiro Escola Fraternidade” NOTÍCIAS...

http://www.aleixobelov.com.br/noticias/2_aleixo-apresenta-o-fraternidade.html


CURRÍCULO

Na formação continuada para educadores através da Secretaria de Educação do Município, estamos seguindo a programação e refletindo durante todo o ano 2010 a 2011. Entre o material sugerido temos as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, revisando a proposta elaborada no ano que se passou... O trabalho na verdade é um esforço para contribuir para elaboração das Propostas Pedagógicas das Instituições que oferecem Educação Infantil. Esperamos atentar para que se pense no melhor para os alunos e que como professores tenhamos um direcionamento nas questões trilhadas por outros...


GESTÃO EM FOCO

Por um currículo consistente

Entre tantas possibilidades, a escola deve optar por ensinar o que leva o aluno a desenvolver habilidades como o senso crítico e a ética


Fernando José de Almeida
Revista Nova Escola – 06/2010

Marcos Rosa
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Cabe à escola optar por um programa que contemple as necessidades dos alunos e as características da comunidade.Não é de hoje que os educadores de diversos países se perguntam o que as crianças e os jovens devem aprender em sala de aula. Antigamente não havia dúvida: era preciso transmitir aos alunos os saberes que a humanidade acumulou nos últimos 10 mil anos em Ciências, Matemática, Literatura, Arte e as demais áreas do conhecimento. Sim, era uma grande pretensão, mas ninguém duvidava de que esse era o papel da escola.

Na contemporaneidade, essas certezas ruíram. Novas necessidades de aprendizagem foram surgindo ao mesmo tempo em que outras demandas sociais e culturais apareciam. Por uma série de motivos, a escola foi aos poucos tomando para si a responsabilidade pelo ensino de tudo o que uma pessoa precisa aprender durante a sua formação. Como bem compara o educador português António Nóvoa, muita gente toma essa instituição como um pote, em que são colocadas diversas coisas: além das que já estão lá – as diversas disciplinas –, se juntam também aulas de cidadania e meio ambiente, atitudes para prevenir a aids, a violência sexual e os acidentes de trânsito, noções de higiene pessoal e de saúde pública etc., etc., etc.

Conheci Nóvoa há alguns anos em Genebra, Suíça. Impressionou-me a capacidade que tem para dar consistência às ideias e práticas educativas, elevandoas à dimensão de ciência e de política. Prova disso são os princípios que ele defendea respeito da formação do currículo, tema principal da entrevista concedida à revista NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, edição de junho/julho, que está nas bancas. Ele afirma que não se pode pretender que a sala de aula resolva todos os problemas e que é preciso dar “à escola o que é da escola e à sociedade o que é da sociedade”. Ao ler esse texto, lembrei-me de outro grande educador, o nosso Paulo Freire (1921-1997), que costumava ressaltar em discursos e textos que educar não é aplicar conteúdos na cabeça das crianças, como se faz depósitos em contas bancárias – só que, nesse caso, seriam depositados trocados de conhecimentos. Freire e Nóvoa usam essas metáforas para superar a ideia de que o professor é o detentor de saberes contidos em matérias fechadas, e o aluno, o dono de uma cabeça oca e enorme para poder acomodar tudo dentro dela. Agora sabemos – depois de todas as contribuições de Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1895- 1934) e outros pesquisadores – que o conhecimento se forma depois de um longo processo de trocas, assimilações, adaptações e elaborações, influenciado por todos os aspectos humanos (valores, culturas, condições materiais etc.).

Sabendo disso, fica fácil se convencer de que a escola e a cabeça do aluno não são potes ou contas bancárias. Ela deve, portanto, pinçar, do leque de conteúdos, aqueles que trarão a maior possibilidade de a criança aprender e formar habilidades aliadas à cidadania, ao senso crítico e ao sentido de ética e estética. Cabe à escola optar por um programa que contemple as necessidades dos estudantes e as características da comunidade em que eles vivem, afinando-o ainda com as diretrizes dos currículos nacionais. Com esses parâmetros, é possível construir, sim, um projeto político pedagógico (PPP) para cada unidade de ensino, mas que não fique circunscrito a ela. Ele deve se refletir nos planos de Educação do município e da nação, já que nasceu da cultura atual, viva, produzida no seio da escola e de seus arredores, aliando-se politicamente à formação de uma nação democrática e republicana. Dessa forma, a escola nunca será uma oficina de formar agentes para o mercado flutuante de trabalho, mas uma instituição de onde saem cidadãos que se habilitam a trabalhar e participar da cultura e dos destinos da comunidade e do país.

* Fernando José de Almeida é filósofo, docente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e vice-presidente da TV Cultura – Fundação Padre Anchieta.

FONTE: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/possibilidades-escola-ensinar-aluno-desenvolver-habilidades-senso-critico-e

MEIO AMBIENTE... LIÇÃO DE TODOS, TODOS OS DIAS...

Adoro entrar no site da Revista CRESCER, encontro novidades e dicas super legais e se ficar por lá, me conta do que mais gostou, eu não sei te dizer...rsrsrsrsrrsr
Todos os dias aprendendo a aprender...



Manual do Defensor do Planeta
Editora Casa da Palavra
Autores: João Alegria e Rodrigo Medeiros
Ilustrações: Beleléu
160 páginas

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Para contar a história de Theo e, assim, mostrar uma nova maneira de cuidar e defender o planeta, os autores João Alegria e Rodrigo Medeiros uniram suas diferentes experiências com o tema. Enquanto João é autor de livros infantis e gerente de programação do canal Futura, Rodrigo é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro na área de ciências ambientais e já deu consultoria para o programa Globo Ecologia. Em comum, os dois tinham a vontade de dizer o que as crianças têm a ver com a situação atual do mundo e do meio ambiente. E o assunto não é algo presente só na carreira deles: os dois são pais e têm de lidar com isso em casa também. Em entrevista à CRESCER, Rodrigo e João falam mais sobre os desafios deles como pais e sobre conservação da natureza.

Confira no site



Como estimular as crianças a cuidar do meio ambiente

Confira as dicas que a CRESCER preparou de acordo com a faixa etária de seu filho


Simone Tinti

Shutterstock

Quer estimular as crianças a cuidar do meio ambiente, mas não sabe por onde começar? Para ajudar você nesta tarefa, a CRESCER separou algumas dicas de acordo com a faixa etária de seu filho. Confira.

Crianças de 1 a 3 anos

Nessa idade, você deve despertar a afetividade de seus filhos pelo meio ambiente e a natureza, além de propor atividades que prezem pela coordenação motora e que estimulem a curiosidade. -Ao contar histórias, transforme os animais considerados "vilões" (como o lobo mau) em personagens bons e que podem precisar da ajuda das crianças porque estão ameaçados (como no caso do lobo-guará, por exemplo). -Crie oportunidades para as crianças tocarem, cheirarem e sentirem árvores, sementes, flores, folhas, grãos de areia e de terra. Explique que tudo faz parte da "mãe natureza". -Outra boa ideia é apresentar diferentes animais e plantas que seus filhos veem apenas nos livros da escola. Para isso, vale ir a zoológicos, bosques, fazendas e sítios. -Envolva a criançada em atividades de plantio e ajude-os a compreender como é importante cuidar bem da muda (uma pequena horta, uma árvore ou uma flor) para que a planta cresça e se desenvolva. -Assim como aprendem a guardar os brinquedos, seus filhos podem começar a separar os diferentes tipos de lixo, como o seco do úmido e aquelas sucatas que podem ser usadas para brincadeiras lúdicas (amontoar, encaixar, colorir). Assim, fica mais fácil explicar que aquele lixo terá uma nova utilidade e não será descartado na natureza. -Já é hora de explicar às crianças que elas devem fechar a torneira quando não estiverem escovando os dentes e que a luz deve ser desligada sempre que saírem do quarto ou do banheiro. -Outra dica: estimule seu filho a sempre usar os dois lados de uma folha quando estiver desenhando.

Fontes: Instituto Supereco; Casinha na Árvore; Floresta Park Adventure e Turismo Ambiental

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Página 3 : De 7 a 9 anos


VAMOS JUNTOS APRENDER A SER PLANETA!!!!!!

O ócio criativo das férias... FÉRIAS!!!!

Férias... Gosto muito deste momento, despertar com os sons da infinita variedade de pássaros, sem ter que olhar para o relógio, e calmamente acordar... Hoje o sol clareou na janela, mas quem me chamou foi a brisa, hum!!!! Hoje o dia estar especial, ainda um friozinho... Dia de sol... Lembra praia... passear, curtir... rede, livro... uma boa leitura, filme...pipoca... sorvete, rua, sol, calor, água, casa, jardim, flores... pássaros... Assim, cá estou no pc...rsrsrrsr...
Pensar no " ócio" resgatar o tempo, gosto muito do termo e de seus significados. Quando chega nesta época de férias, lá vou eu pesquisar sobre esta arte...
Penso como é difícil para maioria das pessoas em nossa cultura, com o nosso tempo e tantos afazeres... Mas em particular penso nas crianças...
Encontrei este artigo na Revista Dom Total

08/12/2008

O ócio criativo das férias

É certo que, como diz a regra
beneditina, "o não fazer nada é nocivo para a alma”

Por Marcelo Barros
Em julho, as escolas param. No centro-oeste é temporada de acampamentos no Araguaia,
como na Europa começam as férias de verão. Quem pode
aproveita para viajar ou simplesmente fica em casa curtindo coisas que no período de trabalho não pode fazer.
As crianças adoram quando as férias chegam, embora, no final do mês, às vezes, estão
ansiosas para voltar às aulas.

Cada pessoa tem sua medida de trabalho e
de descanso. Há pessoas que se refazem plantando uma
horta, outras recreiam fazendo comida, outras se renovam
dirigindo um carro. Também há quem prefira simplesmente viver alguns dias sem
obrigações de horário, embora a sociedade capitalista ainda
nos faça sentir mal e como em pecado grave, quando não estamos produzindo.

É certo que, como diz a regra
beneditina, "o não fazer nada é nocivo para a alma". Além de negativa, a ociosidade acaba
gerando neuroses, violências e outros vícios. Ninguém deve negar o valor do trabalho.
Existe, hoje, a filosofia do
Nadismo que propõe o simples não fazer nada. De fato, as tradições antigas valorizavam muito o que chamavam de
quietude espiritual, mas São Bento a equilibra com o seu ora e trabalha. É claro qu
e isso não pode ser confundido com a ânsia da produção a
qualquer custo, a idolatria do mercado considerado como regulador maior das relações
sociais e a exigência da competitividade como regra primeira da convivência
humana.

O Ocidente precisou de filósofos
contemporâneos como Domenico de Masi para valorizar o "ócio criativo" que
faz do tempo livre a alavanca
da criatividade para um amanhã mais humano e feliz. Em geral, a sociedade atual
só dá valor ao trabalho. Em
função do trabalho, incentiva o estudo, mas não planeja nem organiza o lazer. Na escola, as pessoas se preparam para
saber o que fazer com 1/7 do seu tempo útil. Mas, todo o resto do tempo fica sem
planejamento. O ócio criativo não propõe ausência de ocupação, mas deseja
relacionar melhor trabalho,
estudo e lazer. Ajuda as pessoas a planejar melhor o tempo livre e aprofundar o
sentido e o valor do lazer.

Sem falar em "ócio criativo", há séculos, as culturas negras e indígenas conhecem e cultivam a capacidade de integrar
trabalho e lazer, estudo da vida e gratuidade. Nestes dias, em Goiânia, Sergio Alberto
Dias, o vereador Serjão, está lançando o seu livro "O Canto do Quilombo: Músicas, Poemas e Orações do Povo Negro". Ali
se encontram registrados os cânticos e poemas que, mesmo sob o chicote do algoz, nos
campos da escravidão, os ancestrais negros cantavam e recitavam, unindo a lágrima da
dor com a resistência do sorrir e do cantar. Do mesmo modo, muitas culturas ind
ígenas têm cânticos e rituais
para se ir à roça, para partir à caça e para se acordar de
madrugada. Toda a vida tece em uma só costura os
momentos produtivos e a gratuidade da expressão
poética. A uma sociedade ocidental que insiste em considerar o tempo como
dinheiro, as culturas tradicionais teimam em
testemunhar que tempo é graça e espaço de convivência. Mesmo os grupos tradicionais,
obrigados a se contaminar pela ambição do lucro ou pelo encantamento da cultura
comercial, no fundo, não
conseguem perder o gingado e basta alguém ir ao Nordeste por ocasião das festas juninas
para constatar isso.

Em todas as regiões do Brasil,
as tradições populares contêm muito da criatividade proposta pela teoria do ócio positivo. Em meio à pobreza e a todas as
dificuldades, esta criatividade tem se tornado capaz de fecundar as atividades
cotidianas de amor e alegria.
Mesmo em nossa sociedade, alguns dos trabalhos sociais
mais importantes e
significativos para a educação da juventude e a promoção humana de comunidades
carentes consistem em laboratórios de artes plásticas,
grupos de música, escolas populares de dança e muitas outras formas de arte que dão sentido novo à vida das
pessoas, o que, às vezes, a escola formal não consegue proporcionar.

É claro que quem, hoje, consegue sobreviver com o
salário mínimo ou criar filhos a partir da economia informal não precisa de nenhum filósofo
europeu que lhe venha dar aulas de criatividade. A maioria
da população brasileira bem
merece o título de "sociedade da criatividade" que Alvin Tofler
julga ser uma possibilidade para o futuro. O importante é que esta criatividade seja
assumida como fonte de sabedoria para a organização da sociedade.

No Novo Testamento, para as comunidades pobres de
periferia urbana, Paulo propõe que procurem "resgatar o tempo", isto é, torná-lo tempo
de salvação e graça. Ordena
que quem quer comer deve
trabalhar, mas insiste que o tempo seja usado para
dialogar, para orar sem cansar e para a solidariedade. Viver a fé é também um exercício de
gratuidade e arte que, quando se vive com humanidade e abertura de coração, pode tornar a vida uma bela obra de
arte, capaz de nos indicar o
caminho da felicidade.
Marcelo Barros é monge beneditino, teólogo e escritor

FAZENDO COM AMOR!!!!!!

FAZENDO COM AMOR!!!!!!

EDUCAR E BRINCAR...

PROJETO RESGATE DA PSICOMOTRICIDADE ATRAVÉS DOS RECURSOS NATURAIS.

TRAILERS - SLIDES - •Documentários, Entrevistas

EDUCAÇÃO - AMBIENTE - DESENVOLVIMENTO - POLÍTICA - ATITUDE - CULTURA 

NOSSOS MESTRES NA LITERATURA INFANTOJUVENIL

A voz do autor no rádio...

Falar e ouvir... uma questão pessoal...

Um pouco de sua história...

Conversando com autores...

Tatiana Belinky, a escritora que queria ser Emília...

Histórias que nos acompanham...

PAI DA TURMA DA MÔNICA...

Uma contadora especial...

Histórias para ouvir e contar... O clássico mundial A Árvore Generosa.

A ARTE DE CONTAR HITÓRIAS...

A História Mais Longa do Mundo (adaptação)

História Marcelino Pedregulho (adaptação)

Divirtam-se... CRIANÇAS.

Projeto UCA


CAMINHO JOVEM... ESPERANÇA!!!!

Música com o corpo "Barbatuques"

"TEMPO...TEMPO...TEMPO... VOU TE FAZER UM PEDIDO"

O Ponto de Mutação de Fritjof Capra

A TEIA DA VIDA...

Educação Ecológica... Entevista com Capra.

Humberto Maturana e Ximena - Encontro... Reflexão... 1 de 8 vídeos

REPORTAGEM: Brincadeiras

Professora Vania Cavalari Psicomotricidade. ...

entre no site e assista a entrevista http://www.sabertv.net/portal/mediacenter/view/276/psicomotricidade/

POESIA DE AMOR...

texto "O direito de ser criança" de Ruth Rocha e som "Dias Melhores" de Jota Quest.

EDUCAR...

Limites...

<a href="http://video.msn.com/?mkt=pt-BR&amp;from=sp&amp;vid=0f517149-43f6-4d81-b88c-e520ef3b4d42" target="_new" title="Como lidar com o filhos dos outros">Video: Como lidar com o filhos dos outros</a>

Brincar é aprender...

Aprendendo sempre... PSICOMOTRICIDADE

http://www.animacorpus.net/psicomotricidade/

APRENDER E EDUCAR.

EDUCAR E BRINCAR... CRESCER...

Aprender...Educação Infantil.

Educar e aprender...

Infância- Tempo de construir valores...

Educar... filho faz por imitação...

Educar e aprender... Transformação...

Video = Ciência estuda o que e passa no cérebro dos bebês

Educar... Aprender...

EDUCAR E BRINCAR. APRENDER COM A NEUROCIÊNCIAS...

PROJETO RESGATE DA PSICOMOTRICIDADE ATRAVÉS DOS RECURSOS NATURAIS.

A EMOÇÃO ESTAR NO AR....

MEU AMIGO BICHO!!!!!